29.7.05

She (tous les visages de l’amour)
(charles aznavour and herbert kretzmer)
She
May be the face I can’t forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day.
She
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell
She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one’s allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I’ll remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and wherefore I’m alive
The one I’ll care for through the rough and ready years
Me I’ll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes
I’ve got to be
The meaning of my life is
She, she, she
último dia do trabalho. voltei pra análise. estudar fulltime. morta de alergia, claro. mudanças dão certo medo. e eu, quando tenho medo, o nariz pinga. melhor que travar de vez há de ser. mas... agora quero andar de moto. pode?
eu ia falar umas coisas, mas deixa. política me inflama. e eu gosto de política. tenho esse direito conquistado. sou uma pessoinha inflamada, que acredita em algumas coisas e não acredita em outras. que acha que todos tem direito a uma segunda chance, coisinhas assim. e que gosta de fazer coisas. reais. de ter objetivos. definitivamente não nasci pra dondoca...
faço 30 anos em menos de 6 meses. s. me garante que ficarei mais charmosa. eu garanto que tô com medo disso também. soube de mais uma amiga grávida ontem. deve ter chegado a idade de procriar. se até amigas que garantiam odiar crianças têm pensado no assunto, deve ser isso. eu devo ter chegado na idade. pena que não tenho vontade nenhuma de procriar. eu acho que até ia ser boa mãe vez em quando...
glamourosa... rainha do funk.
poderosa... olhar de diamante...

sair de uma aula sobre anacolutos, hipérbatos, homônimos e afins e dar de cara com uma igreja na porta da qual uma pessoa na casa dos seus 30 anos ouve essa música aos berros é no mínimo inusitado. virar na uruguaiana e ver aquele mundo, com karaoke, bares no calçadão e muita, mas muita gente, já é coisa de alice no país das maravilhas. nada é o que parece ser. e o centro da cidade, tão sisudo, tão corrido durante o dia vira enorme bar quando cai a noite. e aquelas pessoas parecem ter uma felicidade e uma tristeza ímpar andando e bebendo por ali pelo meio da rua....

a pergunta que me ficou é onde funk rima com diamante, mas deixa pra lá...

26.7.05

fim de semana senti muito frio. e tomei sol. e brinquei de terra do nunca. mas a realidade sempre aparece, por menos que a gente queira...
resolvi fazer esse teste daí de baixo depois que vi no blog do tiago. mas ele fica todo torto assim... deixa quieto.







The Expatriate
Achtung! You are 23% brainwashworthy, 27% antitolerant, and 23% blindly patriotic
Congratulations! You are not susceptible to brainwashing, your values and cares extend beyond the borders of your own country, and your Blind Patriotism ("patriotism" for short) does not reach unhealthy levels. In Germany in the 30s, you would've left the country.

One bad scenario -- as I hypothetically project you back in time -- is that you just wouldn't have cared one way or the other about Nazism. Maybe politics don't interest you enough. But the fact that you took this test means they probably do. I'm gonna give you the benefit of the doubt.

Did you know that many of the smartest Germans departed prior to the beginning of World War II, because they knew some evil shit was brewing? Brain Drain. Many of them were scientists. It is very possible you could be one of them, depending on your age.

Conclusion: Born and raised in Germany in the early 1930's, you would not have been a Nazi.







My test tracked 3 variables How you compared to other people your age and gender:
















free online datingfree online dating
You scored higher than 14% on brainwashworthy





free online datingfree online dating
You scored higher than 47% on antitolerant





free online datingfree online dating
You scored higher than 44% on patriotic
Link: The Would You Have Been a Nazi Test written by jason_bateman on Ok Cupid

22.7.05

odeio me sentir manipulada. odeio.
por um breve momento, pensei em ir ao mcdonalds. chegando lá, perguntei o que era o sanduíche novo, um tal mcnífico ou coisa que o valha. nenhuma resposta. perguntei de novo. a menina chamou outra pra me responder. ela olhou pra minha cara e perguntou como assim. eu perguntei o que era o sanduíche novo. elas riram e falaram que tem maionese, catchup... eu falei, mas tem carne? frango? queijo?o que? já irritada. elas riram de novo, falaram é, carne, queijo... fui me embora. a incompetência do próprio mcdonalds me livrou de suas gorduras...

21.7.05

agora eu tenho um problema. vou pra mury ou faço um brunch no sábado? problemas graves...
outro dia vi na tv um programa sobre uma ong em brasília que faz roupas em croche e bordado. achei tudo lindo, e queria saber onde se compra. só descobri os colares, na blue man. alguém saberia me dizer mais? a coleção chama apoena, não sei se é o nome da ong...
as pessoas iam entrando, abrindo a porta sem a menor cerimônia. gustavo olhava para luiza meio sem entender aquela falta de cerimônia, aquele sem limites da casa dela. aqueles cachos meio alourados, muito largos, que só apareciam vez em quando (no mais das vezes, o cabelo era liso mesmo), emolduravam o rosto, o cabelo tentando ser preso e nunca ficando muito domado era parte de quem era ela. e aquelas gentes também. ela olhava pra ele achando graça. a pele morena, os cachos que ela tanto queria (e por vezes fazia) no próprio cabelo domados na tesoura, curtos. olhos fundos. olhos tristes. ela gostava daqueles olhos. e de repente não entendia como tinha ficado tanto tempo sem eles. mas hoje era dia de muita gente. não era dia de chamego com aqueles olhos. acabou mais um prato de panquecas e foi se sentar com o povo. era bom aquilo, um dia sem tamanho de quanto havia comido ou bebido. adorava se sentir assim, segura mas sem limites. ali dentro ela podia tudo. porque em volta havia quem protegesse ela, sempre...
e os amigos faziam questão disso. todos muito próximos, brincavam de família uns dos outros. faz parte dos 30 anos, achavam. já longe da casa dos pais, ainda sem família assim muito fechada... iam estando perto sempre. e luiza era o centro, querendo ou não. de repente era isso que deixava gustavo aflito. ele se sentia roubando ela daquilo tudo que ela fazia tão bem...
minha mãe quer fazer uma festa de 50 anos. meio atrasada, mas ainda em tempo. começamos os preparativos.

20.7.05

preciso de um analista ou de um calmante. ou dos dois, quem sabe...
acho que ando com medo da vida daqui pra frente. mudanças me deixam sempre meio assim, bichinho assustado. mas há de funcionar tudo...
dias de mau humor. dias de não. ando irritada. não é nada, já passa... assim espero, ao menos...
preciso lembrar de começar uma campanha garotinho não nacionalmente. o cara é um escroque e um ladrão, fez do meu estado uma terra de ninguém, mas parece que há quem vote nele... vai entender...
no caminho de volta do almoço, um cartaz a3 numa árvore me avisa, em letras bem grandes: o ponto do bicho foi trnasferido para o lado da banca de revistas. desculpe o transtorno. olho pra banca e lá estava a menina anotando. meu reino por uma máquina digital...
é real isso? uma pista de snowboard em campos do jordão? com neve de verdade? meudeus, onde fomos parar??

19.7.05

comprei uma linda mochila. andando no saara, a vi ali, pendurada, olhando para mim, e não resisti. comprei. linda ela. laranja e azul. enorme, cabe a minha vida inteira dentro. tem bolsinho pra celular e tudo...
acabei não indo a minas. mas tendo um fim de semana agradabilíssimo. e uma noite de segunda ótima. eu não lembrava como tem pessoas que são assim tão importantes na nossa vida.

14.7.05

tenho tido vontade de escrever. muita. algumas coisas devem surgir por aqui, acho...
hoje é 14 de julho. dia da revolução burguesa que moldou nossos sonhos. feliz dia da igualdade, liberdade e fraternidade...

13.7.05

antes que se desse conta, gustavo estava de avental (meu deus, de avental) cortando cebolas. pra que ele tinha falado que gostava de pão de cebola, deus meu. luiza já estava no telefone. chamou só uma meia dúzia de 15 pessoas, mais ou menos todos que já estavam acordados àquela hora de sábado. todo mundo avisado, ela voltou para a cozinha.
- cortou a cebola?
- cortei, claro. ia perguntar em que mais eu podia ajudar...
- senta, fica lendo. o resto eu faço.
gustavo ensaiou um protesto. mas era óbvio demais que a vontade dele era demorar mais um pouco para acordar. com isso, luiza enfiou a mão na massa. acabou de fazer o pão de cebola, panquecas, waffles e mais o que foi lhe dando na telha. quando cansou, pediu pra gustavo ver a porta e entrou no banho.
fernanda, como sempre, foi a primeira a chegar. chegou com goma e queijo de coalho, para fazer tapioca. o coco vinha depois, com lia. paula levou só o pandeiro. marcos, o violão. e assim, cada um levando um pedaço, a festa começou na casa. gustavo ia se acostumando aos poucos com aquele estilo meio alegria da festa de luiza. era estranho pra ele alguém estar sempre assim, cercado de gente...

12.7.05

os meus dias tem estado meio estranhos. engordei. sai do emprego. voltei a estudar. muito estranho isso. acho que preciso tomar coragem e voltar a fazer análise. só não sei como.
todas as manhãs tem cheiro de sim, pensava luiza e saltava da cama, ainda de meias. pôs uma calça por cima do pijama, um casaco. só pra comprar pão, pensou. cheiro de sim é uma coisa, acordar já pronta é outra. cheiro de sim é jeito de que a gente pode esperar tudo daquele dia. e pegou fidel, seu cachorro, que odiava manhãs, pra ir com ela. na rua, lembrou que era sábado. dia de feira. entrou na feira só pra comprar morangos, pequeno vício. mas se empolgou e saiu de lá com mais sacolas do que aprecia capaz de carregar. e ao invés de comprar o pão, comprou farinha e fermento. resolveu fazer pão. e chamar pessoas. e ter a casa cheia como não ficava faz tempo. quando voltou para casa, gustavo estava saindo do banho. bom aquilo, homem com cheiro de banho tomado na sua casa. se beijaram.
- luiza, o que diabos você faz com tanta sacola? achei que ia só comprar pão...
- é sábado. pensei em fazer um lanche e chamar os amigos. quer ficar?
ele ficava desarmado com essas coisas dela. perguntou como fazia pra ajudar...

11.7.05

Poema em linha reta
Fernando Pessoa(Poesias de Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
eu odeio caça às bruxas. e odeio o que a grande imprensa brasileira está fazendo. jornalistas com mansões escrevem artigos sem vergonha falando de como fh é ilibado. a criatura que vendeu a vale, com dinheiro público, por metade do seu lucre semestral, para o próprio filho. ilibado. mas aparentemente qualquer um que tenha chegado perto de uma estrela do pt é demonizado. como se a simples associação ao nome do pt provasse a impureza de seus pensamentos. como se o jornalista nunca tivesse recebido um por fora para falar bem do ex presidente. a questão aqui deixa de ser simplesmente a corrupção, que todos sabemos existir e alimentamos, ao tentar pagar menos imposto, ao tentar subornar o guarda, ao pensar se não teria um jeitinho para sair dessa. se existe corrupção em concursos é porque pessoas pagam pelo resultado. e quem paga no caso não é o chefe, somos nós. só pode cobrar conduta ilibada quem a tem. e o dinho ouro preto que me prove que nunca pagou um guarda para não ir preso por porte. que nunca deu um troco pro cafezinho porque tava sem os documentos. tô aqui tergiversando e com raiva. mas a realidade é que se for pra caçar bruxas, o buraco é muito, mas muito mais embaixo...
cacilda, é a segunda lista em duas semanas... vamos tentar... afinal, angélica merece

1) Qual o seu filme favorito?
my fair lady. porque eu sou cafona mesmo e adoro musicais...

2) Qual o último DVD que você comprou?
sou pré-histórica, não tenho dvd...

3) Quais os 5 últimos filmes que você viu?
5? na tv, nem sei, sou viciada em telecine. sábado mesmo vi o iluminado de bobeira no tnt, depois encontros e desencontros no telecine... no cinema, melinda e melinda, madagascar (adorei), um filme falado, star wars III e a queda (acho, minha memória é péssima)

4) Qual o melhor filme brasileiro de todos os tempos?
difícil essa... ando viciada em documentários. fico com cabra marcado pra morrer, o último que vi no vídeo...

5) Qual o seu diretor/ator/atriz e o seu gênero favoritos?
truffaut/johnny depp (angélica, essa foi só pra não competir com o seu sean penn)/ audrey hepburn. gênero? musical, oras... pelo menos por esses dias. na verdaed, sendo cinema, eu tô topando. sempre.

pra quem eu mando essa? (detesto essa parte, de escolher pessoas, e a da música nem ninguém respondeu) pra princesa, nina, paula, aline e tiago (podendo mais de 5, mandaria para claudinha e kamille também... na verdade, pra mais outro tanto...)

7.7.05

enquanto eu penso no meu mundinho, explodem londres. e o roberto jefferson dá uma entrevista nojenta ao jô. não me conformo com darem tanto palanque a esse homem, não adianta...
uma tarde perdida só para ir ao médico. odeio isso. e uma aula que eu fui e não teve. fim de dia seria irritante se não fosse o vinho, a comida e o carinho...
acordei e me dei um galo. depois de um dia como ontem, onde tudo parecia estar dando errado, um galo pareceu natural. mas hoje é outro dia. e as coisas parecem estar dando certo. e eu vou conseguir ajeitar minhas coisas. e me organizar. e ser feliz...

6.7.05

sabe quando a vontade é de não ir pro trabalho? aliás, de não sair de casa? eu ando assim. meleca. e nem tenho razão pra isso.
ando meio ansiosa. pior que as coisas estão razoavelmente bem na minha vida. de repente a ansiedade é por isso. não tô acostumadao, fico esperando a rasteira. eu quero outro trabalho, não sei até quando eu aguento sem pedir pra sair daqui, isso deve contribuir pra tal ansiedade também...
A-DO-REI esse spam que tiago reproduziu n blog dele...

5.7.05

ando sumida. offline a revelia e infeliz com isso. preciso achar outro trabalho rápido...
nesse computador isso daqui entrou em português... vai entender...

28.6.05

s. me deu o cartãozinho do hotel e mexeu: cola na agenda. quando eu falei que não tinha, sugeriu escanear e por aqui. me senti meio débil mental. mas eu gosto tanto do meu bloguinho...
acreditam que eu, euzinha, tomei tanto sol que fiquei com um princípio de marca de bikini? mais uma viagem destas...
o carro atolou na areia. s. quis porque quis andar de carro na areia e não deu certo... eu tava quase, quase ficando chateada. aliás, eu briguei nessa hora. meleca. sou sempre eu brigando, isso não muda...
comi tanta tapioca que por pouco não volto rolando daquela terra...
s. queria que o menino acreditasse que existem tubaróes em maracajaú. 1, 6m de profundidade, onde o pobre do tubarão vai se enfiar?
outra do menino, ao saborear um picolé de banana: eu falava ar condicionado errado, mas a professora me explicou. toda vez que eu acho que erro alguma coisa, pergunto pra ela que ela me explica. e peço dever extra, porque quero acabar mais que a quarta série... fui ficando com uma culpa social de ver aquilo que quase me tira o prazer do dia, de resto tão agradável. um horror esse tal de engajamento. eu ainda me incomodo com o tal do trabalho infantil. mas ver aquele menino falando de estudar me deixou menos aflita. ele explicou que faz aquilo porque gosta, só não gosta quando os turistas bebem, não gosta de gente que bebe. minha caipirinha desceu mal, confesso, depois dessa. a mãe não deixa ele faltar aula pra isso, então só aparece por ali fim de semana... até que foi engraçado passear com ele, em retrospecto...
o menino- guia (meninos guia me incomodam, mas não viajei sozinha) comia o picolé de banana e falava sem parar. no discurso, reparei uma coisa: como é isso lá no rio? porque aqui no brasil funciona assim... me impressionei. o brasil realmente não conhece o brasil. de nenhum dos dois lados. nós, turistas, obviamente não éramos do brasil. no brasil moram os não-turistas, os meninos-guias, os garçons. aqui no rio moram os turistas, com tempo de sobra para passar 5 dias viajando... um luxo.
agora tá parecendo mais minha casa. entrem. fiquem à vontade... eu tô me sentindo melhor sem o vinho, com o roxo... mas a minha cara, sabe?
eu queria voltar, não. queria comer mais camarão. e tomar mais caipirinha na praia. e dormir mais juntinho. e ver mais televisão idiota. enfim... a realidade é frio, trabalho, hidro, casa...
vou revelar as fotos. porque ainda não tenho digital. mas assim que tiver revelado, escaneio algumas e ponho aqui. tem uns lugares bonitos. e tem muita foto minha, estranho pra burro isso...
5 dias de sonho. mas a realidade tá aqui. e forte...
paula e claudinha me mandaram, eu respondo, apesar de não saber exatamente como...

Volume total de músicas em meu computador:
Nenhuma. eu tinha algumas, mas um vírus comeu o hd e eu sou preguiçosa, acabo pondo em rádio da internet mesmo... e ouvindo cds.

O último CD que comprei foi:
ui... essa eu não lembro. acho que foi um do brell, dessas coletâneas. confesso que quase não compro cd. ganho muitos. o último foi um copiado de um amigo que tinha saído de catálogo. me fez um bem...

Música tocando no momento:
nenhuma... aqui no trabalho a chefa odeia música...

Cantores que ultimamente tenho gostado muito de ouvir:
bethania, sempre; foo fighters; gil; caetano; chico; brell; acho que ando meio antiga (ou sou, sei lá)...

Músicas que, de alguma forma, significaram muito pra mim:
trem das cores
dia branco
imagine (eu era criança, vai...)
eleanor rigby
tropicalia
eu sei que vou te amar
luiza
o meu amor
totalmente demais
exagerado
give it away
ne me quitte pas
mercedez benz
meudeus... tem muita coisa. sou péssima em listas... mas música, apesar da minha preguiça em ouvir, está sempre presente...

Cinco pessoas pra quem eu passo a "Batuta Musical":
cinco? aline, mariana, nina, tiago e elis

22.6.05

amanhã eu viajo. adoro viagens, e isso nem é novidade. mas essa viagem é uma incógnita para mim. não sei o que vai ser. ando ansiosa. e essa noite os cachorrinhos não queriam dormir...
dias de chuva e frio. dias de ficar em casa, não? um cobertor, um bom livro, um chocolate quente... de repente um dos filhotes no colo, pra fazer companhia. o que me faz lembrar que quero um gato pra mim. quero algo para por no colo e mimar. meus irmãos dizem que é instinto materno. eu acho que é só vontade de ter algo para mimar. não quero a responsabilidade. um gato eu dou. o que eu faço com um filho se encher o saco? um filme no vídeo (dvd?), um copo de vinho, uma boa companhia... ando querendo prazeres simples

21.6.05

ontem, saindo de ver minha avó, olhei para a frente e pelo aterro passava o que parecia uma carreata de ambulâncias. ainda não consegui descobrir se copacabana desabou ou se era só um passeio em conjunto...
se ver em fotos é algo estranho. sempre acho que tem algo de errado com isso...
chuva. o inverno dessa vez foi pontual. meia noite do dia 21 começa a esfriar e a chover. não deixa de ser poético isso.

20.6.05

ai como eu gosto de viajar. e dessa sensação de ansiedade de antes da viagem. de pensar onde irei, o que farei... ai como eu gosto de estar livre de amarras, sem obrigações. como gosto de poder não ser eu por uns dias...
sou uma pessoa partidária e passional. nunca perdôo quem faz mal aos meus amigos. isso pode gerar problemas...
comprei um bikini novo no fim de semana. ao olhar meus antigos bikinis, todos que eu amo de paixão, reparei que precisava de um novo pra viajar. ou pra sair de casa que fosse. todos a um ponto de rasgar. acho que preciso ir mais à praia...

17.6.05

cada vez que o roberto jefferson abre a boca eu acredito menos nele. me lembro do collor. me lembro da operação de estômago. me lembro dele defendendo o collor. então, pela lógica, se o collor pra ele era inocente, quem ele acha culpado deve ser inocente. e aquele sorriso dele... só fez eu achar mais ainda que ele mente. que ele tem uma rixa pessoal com o zé dirceu, sei lá. ando muito impressionada com essa estória toda. muito. me impressiona o roberto jefferson (se auto intitulando a provação, para nos provar que não sabe nem português) ter alguma credibilidade. pelo menos eu vi o deputado em quem eu votei fazendo suas perguntas. e elas eram razoáveis. não falou de preferências sexuais. não falou de nada que não fosse pertinente ao objeto investigado...
hoje é aniversário dela. e eu tô com muita ressaca. mas eu voudançar com ela, porque hoje é sexta, véspera de sábado... e porque ela merece, sempre.
fiquei com dó do zé dirceu. sério. ainda mais depois que vi as fotos do roberto jefferson rindo. aquilo me deu um certo nojo, um certo mal estar...
eu e meu irmão lançaremos uma campanha. você compraria um carro usado do roberto jefferson? eu não compraria nem um novo...
demoramos 8 anos pra ir pra natal...
só pra mostrar pra criança como funciona o blogger....

15.6.05

acharam os filhotinhos fofos? tô vendendo... se alguém souber de um interessado, por favor, me manda um mail...
ando com vontade nenhuma de trabalhar. nada que ver com reclamação. mas queria outro trabalho. queria poder estudar full time. queria acordar e sentar numa mesa de livros. só de imaginar isso fico toda feliz...
acho que minha viagem sai essa semana. tô vendo passarinho verde (ou será azul? nunca sei)...
mudei tudo. espero que me achem. quem interessa. porque quem não interessa, espero que e esqueça. para sempre.
tentando trocar de um tudo por aqui

14.6.05

apesar de andar leve, tive insônia essa noite. odeio insônia. me lembra que eu deveria voltar a fazer análise. me lembra um bando de coisas na verdade. inclusive que as coisas andam complicadas em outros lados da minha vida... afinal, tudo funcionar também já era demais...
a trivialidade que me deixou mais feliz por esses dias (fora uma certa dedicatória, mas isso é outra estória...) foi saber que m está grávida. adorei a notícia. serei titia. afinal, apesar de não ser irmão de sangue, m é quase isso. e o bebe ainda nasce perto do meu aniversário. não devo estar mais feliz que m, claro. mas adorei...
ando falando trivialidades, eu sei. mas é que tenho andado um tanto ou quanto assim, trivial, mesmo. meio que me sentindo igual a todo mundo. raro isso. me sentir pertencendo a um lugar. muito estranho...

13.6.05

tentando por os tais comentários em janelinhas de pop up... vejamos...
- oi, onde você tá?
- no rio sul, indo pra casa, e você?
- tô aqui também!!
- jura? me encontra então pra gente ir juntas...

inacreditável diálogo. inacreditável porque eu nunca vou ao rio sul. porque y nunca vai ao rio sul. porque estava um dia de sol lindo. e porque as duas tinham combinado de ver umas coisas lá em casa. coincidência aparentemente não tem limites...
ganhei um presente que me deixou assim toda feliz. não esperava ganhar. fiquei meio de pernas bambas...
fim de semana simplesmente perfeito. acho, pelo menos.

10.6.05

os dois primeiros parágrafos já tinham ido. mas foram de novo. porque achei que o texto ficava bem assim, inteiro, sei lá...
pra frente é que se anda. e assim a gente vai andando. sem saber exatamente o que fazer. mas pra frente é que se anda. ela suspirou e seguiu andando, fazer o quê? o tal do andar vez em quando era meio maçante, era meio difícil. mas ela aprendeu que o objetivo era não desistir. andar mesmo sem saber pra onde estava andando. teresa não tinha muitas certezas. não sabia pra onde queria ir. mas ia. fazer como, se as contas continuavam chegando, se avida continuava sempre? se as perdas eram suas? a identidade dela, diziam, não podia perder. mas se ela nunca encontrou, como ela poderia perder? a saída devia ser essa mesmo. continuar a andar.

teresa fechou a porta. pensou bem se era isso mesmo. mas saiu de casa pro trabalho. cumprimentou o porteiro e seguiu andando. engraçado como a gente faz coisas e nem percebe depois. entrou no metrô. uma, duas estaações. saiu, entrou no prédio do trabalho. sentou à mesa. olhou em volta. nem era tão ruim na verdade. mas tudo parecia tão assim complicado agora. fases. fases de perdas. mas não deveria ser tão pesado. ela nunca tinha acreditado nisso assim. antes que percebesse, pensando assim nas suas tragédias pessoais, entretida consigo mesmo quase que nem criança, era hora de sair pra reunião. detestava reuniões.

aquela era uma dessas reuniões especiais. nada pra se discutir de verdade. o pensamento voa nessas horas. Impressionante. por não ter nada de novo pra falar, teresa ficou calada olhando aquela discussão enorme sobre o sexo dos anjos, mal esperava pela hora do almoço. queria comprar um sapato. isso. um sapato ia melhorar seu humor, certamente. entre pensar o tamanho do salto e a cor da sapato, a reunião acabou. quase indolor.

foi almoçar com as amigas, no caminho pararam para achar o seu sapato. chata, sabia exatamente o que queria. uma sandália vermelha. o salto, o mais alto possível. sandálias vermelhas eram um vício. meio que necessidade de afirmação, sei lá (devia ser o que elas carregam de fetiche). as amigas riam e futucavam as estantes, olhando os outros sapatos. e saíram dali sem ter comido quase nada. mas com sapatos lindos, de volta para o trabalho. as tragédias, naquela correria do dia a dia, iam sumindo. estranho isso, algo que parecia tão grave de manhã agora era tão assim desimportante (amigas e futilidades têm essa capacidade, nos tiram de nós mesmos)...

saindo do trabalho, desistiu da ginástica. hoje não estava com vontade. ia comprar besteira no supermercado e se enfiar debaixo das cobertas. precisava pensar, e pensar e academia eram imiscíveis. comprou sorvete, biscoitos, pizza congelada. só queria bobagens hoje. nada de comida. pegou um filme no vídeo também, apesar de não ter certeza de assistir... depois, a mesma rotina. falar com porteiro, entrar em casa. ainda não estava acostumada com aquilo, com a casa vazia. mas era questão de tempo. não ia sair só pra fugir disso.

deitou atracada com a comida no sofá. dormiu. sonhou. acordou, atrasada, olhou no relógio, saiu correndo... não é que é mesmo pra frente que se anda?

9.6.05

mais fotinhas dos filhotes, já com um mês, uns fofos....
mrs robinson morreu. e eu adoro a anne bancroft (a vantagem de se ser meio assim personagem é essa. não se morre completamente). lembro de ver ela em nunca te vi sempre te amei. lembro de ficar absolutamente apaixonada com a forma como ela gostava dos livros. e depois, dela como mrs. robinson, e fazendo anne sullivan, e depois eu ainda descobri que ela era casada com mel brooks... adoro os filmes dela...

8.6.05

nenhuma vontade de nada. fiquei triste com umas coisas. fiquei cansada. e gripada. vou ver se desconso, troco de vida ali e já volto...
Mrs. Robinson
Simon & Garfunkel

We'd like to know
A little bit about you
For our files.
We'd like to help you learn
To help yourself.
Look around you. All you see
Are sympathetic eyes.
Stroll around the grounds
Until you feel at home.

And here's to you, Mrs. Robinson,
Jesus loves you more than you will know
Wo wo wo
God bless you, please, Mrs. Robinson,
Heaven holds a place for those who pray
Hey hey hey, hey hey hey

Hide it in a hiding place
Where no one ever goes.
Put it in you pantry with your cupcakes.
It's a little secret,
Just the Robinsons' affair.
Most of all, you've got to hide itfrom the kids.

Coo coo ca-choo, Mrs. Robinson,
Jesus loves you more than you will know
Wo wo wo

God bless you, please, Mrs. Robinson,
Heaven holds a place for those who pray
Hey hey hey, hey hey hey

Sitting on a sofa
On a Sunday afternoon,
Going to the candidates' debate,
Laugh about it,
Shout about it,
When you've got to choose,
Every way you look at it you lose.

Where have you gone, Joe DiMaggio?
A nation turns its lonely eyes to you
Ooo ooo ooo.

What's that you say, Mrs. Robinson?
"Joltin' Joe has left and gone away"
Hey hey hey, hey hey hey

7.6.05

eu queria comentar as notícias. mas a verdade é que só de ouvir o roberto jefferson eu fico meio enjoada. e algo me diz pra não acreditar nele. não sei porque, já que a história parece plausível, mas algo me diz que ele não é de confiança...
ele não está feliz. e eu queria poder ajudar. minha sensação de impotência aumenta na medida em que eu sempre tive mania de tomar conta dos outros. só que a verdade é que ninguém precisa ser tomado conta. nem mesmo eu.
alergia. nariz pinga. saco.

6.6.05

Eu sei que vou te amar
Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
trocentas coisas por falar. e não sei nem como começar...
fim de semana deveras agradável...

2.6.05

quer saber? eu também não entendo o homem falar, na cara dura, que a periferia ia ficar muito feliz com isso ao pegar de volta as tais roupas roubadas da daslu. ele falou a periferia com um desdém. e, diabos, eu ia ficar muito feliz com um carregamento de chanel. aquilo ali é um desplante. a periferia, se soubesse o preço, vendia e comprava um carro, catzo...
continuando comentários sobre atualidades, ontem vi um seriado meio bobo, desses de advogado, mas que eu gosto cada dia mais, falando sobre a pena de morte (o seriado chama boston legal, passa na fox). não entendo pena de morte. veja bem: eu entendo o assassinato. entendo a pessoa ter moral duvidosa e matar por dinheiro. entendo a pessoa não ver opção em sua vida e agir de uma forma que eu não agiria. mas não entendo o assassinato legal. alguém, com a moral teoricamente similar à minha, que acredita em direito, em leis, em sociedade, decidir que vai matar alguém. como se fosse simples. como se eu pudesse dispor da vida das pessoas. uma punição como outra qualquer. me choca isso. o seriado dava uns dados do estado do texas. são 117 execuções por ano. 50% das execuções dos EUA. eu não entendo. juro que não entendo. o advogado fala muito bem. se a pessoa vai passar o resto da vida dentro da cadeia, pra que matar ela? só existe a pena de morte se você acha que a prisão é escapável. e não deveria ser.
eu ia ficar quieta hj. mas eu li no jornal que no chile torturavam crianças de 12 anos. 12 anos. como a gente fica calado assim? não entendo tortura sistemática. ainda mais com crianças envolvidas. torna toda a ditadura chilena, que já era algo de profundamente triste para mim, mais terrível. mais difícil de se entender. torna o chile de hoje talvez mais admirável, por conviver com isso.
lenine ganhou quase tudo no premio tim. ele tocou outro dia no circo e eu não fui. adoro lenine. adoro.
estou envelhecendo. não é uma sensação boa.

1.6.05

mais tagarela que nunca...
teresa fechou a porta. pensou bem se era isso mesmo. mas saiu de casa pro trabalho. cumprimentou o porteiro e seguiu andando. engraçado como a gente faz coisas e nem percebe depois. entrou no metrô. uma, duas estaações. saiu, entrou no prédio do trabalho. sentou à mesa. olhou em volta. nem era tão ruim na verdade. mas tudo parecia tão assim complicado agora. fases. fases de perdas. mas não deveria ser tão pesado. ela nunca tinha acreditado nisso assim. antes que percebesse, pensando assim nas suas tragédias pessoais, entretida consigo mesmo quase que nem criança, era hora de sair pra reunião. detestava reuniões...
casal no telefone.
- tá fazendo o que?
- nada, lendo.
- quer vir aqui?
- querer, não quero. mas você tá chamando...

a moça desliga. as amigas riem.
voltei pra hidro ontem. a dor de garganta voltou pra mim hoje. a dúvida é se hoje eu vou na hidro ou deixo quieto e vou amanhã...
a melinda fala uma coisa que me fez ficar curiosa. ela diz que as mulheres gostam de se arrumar e parecer sofisticadas, mas que os homens gostam mais delas quando estão casuais, com roupas de dia a dia. homens, os poucos que me lêem, isso é verdade?
ando indo por demais ao cinema. coisa de fase.

sexta fui ver o manuel de oliveira. gostei, gosto dos filmes dele. tem um que de lirismo português, sei lá. é bonito. pessoas bonitas. lugares bonitos. irene papas cantando ativa meu lado dramático. não sei falar sobre ele. não sei fazer interpretações, acho que na hora do assunto propriamente dito, falta profundidade. mas acho que veria de novo.

ontem, fui ver melindo, melinda, do woody allen. por mais que eu ame ele, achei o filme meia bomba. quase uqe um woody allen for dummies. a mesma fonte de sempre nos créditos (windsor, elegante e anos 50 o quanto possa ser). a mesma nova york. os mesmos elementos de drama e de comédia. tá, eu gostei de algumas cenas. achei as pessoas muito bonitas no filme, com algumas exceções. a caracterização dos personagens no drama e na comédia é boa. um filme que é mais gostoso falado que visto. estranho isso. costumo gostar mais de ver do que de falar sobre filmes... mas o woody allen anda muito cheio das discussões sobre linguagem. assim, fica difícil não dar o meu pitaco...