29.7.05

kamille falou em elvis costello. lembreique gosto muito. lembrei dessa música. e que eu queria ouvir ela cantada só pra mim (coisa boba, de mulherzinha meio romântica). e que eu ando meio leve apesar do medo. o que me faz ficar assim amis insegura. será que é isso? a segurança que eu tenho tido tá me deixando isegura? é falta de costume? porque s. insiste em me ver medrosa. mas os medos são poucos. de carro. de altura. de avião porque junta os dois. e de errar na hora de escrever tantos porquês... o resto eu enfrento...
She (tous les visages de l’amour)
(charles aznavour and herbert kretzmer)
She
May be the face I can’t forget
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day.
She
May be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell
She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one’s allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I’ll remember till the day I die
She
May be the reason I survive
The why and wherefore I’m alive
The one I’ll care for through the rough and ready years
Me I’ll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes
I’ve got to be
The meaning of my life is
She, she, she
último dia do trabalho. voltei pra análise. estudar fulltime. morta de alergia, claro. mudanças dão certo medo. e eu, quando tenho medo, o nariz pinga. melhor que travar de vez há de ser. mas... agora quero andar de moto. pode?
eu ia falar umas coisas, mas deixa. política me inflama. e eu gosto de política. tenho esse direito conquistado. sou uma pessoinha inflamada, que acredita em algumas coisas e não acredita em outras. que acha que todos tem direito a uma segunda chance, coisinhas assim. e que gosta de fazer coisas. reais. de ter objetivos. definitivamente não nasci pra dondoca...
faço 30 anos em menos de 6 meses. s. me garante que ficarei mais charmosa. eu garanto que tô com medo disso também. soube de mais uma amiga grávida ontem. deve ter chegado a idade de procriar. se até amigas que garantiam odiar crianças têm pensado no assunto, deve ser isso. eu devo ter chegado na idade. pena que não tenho vontade nenhuma de procriar. eu acho que até ia ser boa mãe vez em quando...
glamourosa... rainha do funk.
poderosa... olhar de diamante...

sair de uma aula sobre anacolutos, hipérbatos, homônimos e afins e dar de cara com uma igreja na porta da qual uma pessoa na casa dos seus 30 anos ouve essa música aos berros é no mínimo inusitado. virar na uruguaiana e ver aquele mundo, com karaoke, bares no calçadão e muita, mas muita gente, já é coisa de alice no país das maravilhas. nada é o que parece ser. e o centro da cidade, tão sisudo, tão corrido durante o dia vira enorme bar quando cai a noite. e aquelas pessoas parecem ter uma felicidade e uma tristeza ímpar andando e bebendo por ali pelo meio da rua....

a pergunta que me ficou é onde funk rima com diamante, mas deixa pra lá...

26.7.05

fim de semana senti muito frio. e tomei sol. e brinquei de terra do nunca. mas a realidade sempre aparece, por menos que a gente queira...
resolvi fazer esse teste daí de baixo depois que vi no blog do tiago. mas ele fica todo torto assim... deixa quieto.







The Expatriate
Achtung! You are 23% brainwashworthy, 27% antitolerant, and 23% blindly patriotic
Congratulations! You are not susceptible to brainwashing, your values and cares extend beyond the borders of your own country, and your Blind Patriotism ("patriotism" for short) does not reach unhealthy levels. In Germany in the 30s, you would've left the country.

One bad scenario -- as I hypothetically project you back in time -- is that you just wouldn't have cared one way or the other about Nazism. Maybe politics don't interest you enough. But the fact that you took this test means they probably do. I'm gonna give you the benefit of the doubt.

Did you know that many of the smartest Germans departed prior to the beginning of World War II, because they knew some evil shit was brewing? Brain Drain. Many of them were scientists. It is very possible you could be one of them, depending on your age.

Conclusion: Born and raised in Germany in the early 1930's, you would not have been a Nazi.







My test tracked 3 variables How you compared to other people your age and gender:
















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You scored higher than 14% on brainwashworthy





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You scored higher than 47% on antitolerant





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You scored higher than 44% on patriotic
Link: The Would You Have Been a Nazi Test written by jason_bateman on Ok Cupid

22.7.05

odeio me sentir manipulada. odeio.
por um breve momento, pensei em ir ao mcdonalds. chegando lá, perguntei o que era o sanduíche novo, um tal mcnífico ou coisa que o valha. nenhuma resposta. perguntei de novo. a menina chamou outra pra me responder. ela olhou pra minha cara e perguntou como assim. eu perguntei o que era o sanduíche novo. elas riram e falaram que tem maionese, catchup... eu falei, mas tem carne? frango? queijo?o que? já irritada. elas riram de novo, falaram é, carne, queijo... fui me embora. a incompetência do próprio mcdonalds me livrou de suas gorduras...

21.7.05

agora eu tenho um problema. vou pra mury ou faço um brunch no sábado? problemas graves...
outro dia vi na tv um programa sobre uma ong em brasília que faz roupas em croche e bordado. achei tudo lindo, e queria saber onde se compra. só descobri os colares, na blue man. alguém saberia me dizer mais? a coleção chama apoena, não sei se é o nome da ong...
as pessoas iam entrando, abrindo a porta sem a menor cerimônia. gustavo olhava para luiza meio sem entender aquela falta de cerimônia, aquele sem limites da casa dela. aqueles cachos meio alourados, muito largos, que só apareciam vez em quando (no mais das vezes, o cabelo era liso mesmo), emolduravam o rosto, o cabelo tentando ser preso e nunca ficando muito domado era parte de quem era ela. e aquelas gentes também. ela olhava pra ele achando graça. a pele morena, os cachos que ela tanto queria (e por vezes fazia) no próprio cabelo domados na tesoura, curtos. olhos fundos. olhos tristes. ela gostava daqueles olhos. e de repente não entendia como tinha ficado tanto tempo sem eles. mas hoje era dia de muita gente. não era dia de chamego com aqueles olhos. acabou mais um prato de panquecas e foi se sentar com o povo. era bom aquilo, um dia sem tamanho de quanto havia comido ou bebido. adorava se sentir assim, segura mas sem limites. ali dentro ela podia tudo. porque em volta havia quem protegesse ela, sempre...
e os amigos faziam questão disso. todos muito próximos, brincavam de família uns dos outros. faz parte dos 30 anos, achavam. já longe da casa dos pais, ainda sem família assim muito fechada... iam estando perto sempre. e luiza era o centro, querendo ou não. de repente era isso que deixava gustavo aflito. ele se sentia roubando ela daquilo tudo que ela fazia tão bem...
minha mãe quer fazer uma festa de 50 anos. meio atrasada, mas ainda em tempo. começamos os preparativos.

20.7.05

preciso de um analista ou de um calmante. ou dos dois, quem sabe...
acho que ando com medo da vida daqui pra frente. mudanças me deixam sempre meio assim, bichinho assustado. mas há de funcionar tudo...
dias de mau humor. dias de não. ando irritada. não é nada, já passa... assim espero, ao menos...
preciso lembrar de começar uma campanha garotinho não nacionalmente. o cara é um escroque e um ladrão, fez do meu estado uma terra de ninguém, mas parece que há quem vote nele... vai entender...
no caminho de volta do almoço, um cartaz a3 numa árvore me avisa, em letras bem grandes: o ponto do bicho foi trnasferido para o lado da banca de revistas. desculpe o transtorno. olho pra banca e lá estava a menina anotando. meu reino por uma máquina digital...
é real isso? uma pista de snowboard em campos do jordão? com neve de verdade? meudeus, onde fomos parar??

19.7.05

comprei uma linda mochila. andando no saara, a vi ali, pendurada, olhando para mim, e não resisti. comprei. linda ela. laranja e azul. enorme, cabe a minha vida inteira dentro. tem bolsinho pra celular e tudo...
acabei não indo a minas. mas tendo um fim de semana agradabilíssimo. e uma noite de segunda ótima. eu não lembrava como tem pessoas que são assim tão importantes na nossa vida.

14.7.05

tenho tido vontade de escrever. muita. algumas coisas devem surgir por aqui, acho...
hoje é 14 de julho. dia da revolução burguesa que moldou nossos sonhos. feliz dia da igualdade, liberdade e fraternidade...

13.7.05

antes que se desse conta, gustavo estava de avental (meu deus, de avental) cortando cebolas. pra que ele tinha falado que gostava de pão de cebola, deus meu. luiza já estava no telefone. chamou só uma meia dúzia de 15 pessoas, mais ou menos todos que já estavam acordados àquela hora de sábado. todo mundo avisado, ela voltou para a cozinha.
- cortou a cebola?
- cortei, claro. ia perguntar em que mais eu podia ajudar...
- senta, fica lendo. o resto eu faço.
gustavo ensaiou um protesto. mas era óbvio demais que a vontade dele era demorar mais um pouco para acordar. com isso, luiza enfiou a mão na massa. acabou de fazer o pão de cebola, panquecas, waffles e mais o que foi lhe dando na telha. quando cansou, pediu pra gustavo ver a porta e entrou no banho.
fernanda, como sempre, foi a primeira a chegar. chegou com goma e queijo de coalho, para fazer tapioca. o coco vinha depois, com lia. paula levou só o pandeiro. marcos, o violão. e assim, cada um levando um pedaço, a festa começou na casa. gustavo ia se acostumando aos poucos com aquele estilo meio alegria da festa de luiza. era estranho pra ele alguém estar sempre assim, cercado de gente...

12.7.05

os meus dias tem estado meio estranhos. engordei. sai do emprego. voltei a estudar. muito estranho isso. acho que preciso tomar coragem e voltar a fazer análise. só não sei como.
todas as manhãs tem cheiro de sim, pensava luiza e saltava da cama, ainda de meias. pôs uma calça por cima do pijama, um casaco. só pra comprar pão, pensou. cheiro de sim é uma coisa, acordar já pronta é outra. cheiro de sim é jeito de que a gente pode esperar tudo daquele dia. e pegou fidel, seu cachorro, que odiava manhãs, pra ir com ela. na rua, lembrou que era sábado. dia de feira. entrou na feira só pra comprar morangos, pequeno vício. mas se empolgou e saiu de lá com mais sacolas do que aprecia capaz de carregar. e ao invés de comprar o pão, comprou farinha e fermento. resolveu fazer pão. e chamar pessoas. e ter a casa cheia como não ficava faz tempo. quando voltou para casa, gustavo estava saindo do banho. bom aquilo, homem com cheiro de banho tomado na sua casa. se beijaram.
- luiza, o que diabos você faz com tanta sacola? achei que ia só comprar pão...
- é sábado. pensei em fazer um lanche e chamar os amigos. quer ficar?
ele ficava desarmado com essas coisas dela. perguntou como fazia pra ajudar...

11.7.05

Poema em linha reta
Fernando Pessoa(Poesias de Álvaro de Campos)

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
eu odeio caça às bruxas. e odeio o que a grande imprensa brasileira está fazendo. jornalistas com mansões escrevem artigos sem vergonha falando de como fh é ilibado. a criatura que vendeu a vale, com dinheiro público, por metade do seu lucre semestral, para o próprio filho. ilibado. mas aparentemente qualquer um que tenha chegado perto de uma estrela do pt é demonizado. como se a simples associação ao nome do pt provasse a impureza de seus pensamentos. como se o jornalista nunca tivesse recebido um por fora para falar bem do ex presidente. a questão aqui deixa de ser simplesmente a corrupção, que todos sabemos existir e alimentamos, ao tentar pagar menos imposto, ao tentar subornar o guarda, ao pensar se não teria um jeitinho para sair dessa. se existe corrupção em concursos é porque pessoas pagam pelo resultado. e quem paga no caso não é o chefe, somos nós. só pode cobrar conduta ilibada quem a tem. e o dinho ouro preto que me prove que nunca pagou um guarda para não ir preso por porte. que nunca deu um troco pro cafezinho porque tava sem os documentos. tô aqui tergiversando e com raiva. mas a realidade é que se for pra caçar bruxas, o buraco é muito, mas muito mais embaixo...
cacilda, é a segunda lista em duas semanas... vamos tentar... afinal, angélica merece

1) Qual o seu filme favorito?
my fair lady. porque eu sou cafona mesmo e adoro musicais...

2) Qual o último DVD que você comprou?
sou pré-histórica, não tenho dvd...

3) Quais os 5 últimos filmes que você viu?
5? na tv, nem sei, sou viciada em telecine. sábado mesmo vi o iluminado de bobeira no tnt, depois encontros e desencontros no telecine... no cinema, melinda e melinda, madagascar (adorei), um filme falado, star wars III e a queda (acho, minha memória é péssima)

4) Qual o melhor filme brasileiro de todos os tempos?
difícil essa... ando viciada em documentários. fico com cabra marcado pra morrer, o último que vi no vídeo...

5) Qual o seu diretor/ator/atriz e o seu gênero favoritos?
truffaut/johnny depp (angélica, essa foi só pra não competir com o seu sean penn)/ audrey hepburn. gênero? musical, oras... pelo menos por esses dias. na verdaed, sendo cinema, eu tô topando. sempre.

pra quem eu mando essa? (detesto essa parte, de escolher pessoas, e a da música nem ninguém respondeu) pra princesa, nina, paula, aline e tiago (podendo mais de 5, mandaria para claudinha e kamille também... na verdade, pra mais outro tanto...)

7.7.05

enquanto eu penso no meu mundinho, explodem londres. e o roberto jefferson dá uma entrevista nojenta ao jô. não me conformo com darem tanto palanque a esse homem, não adianta...
uma tarde perdida só para ir ao médico. odeio isso. e uma aula que eu fui e não teve. fim de dia seria irritante se não fosse o vinho, a comida e o carinho...
acordei e me dei um galo. depois de um dia como ontem, onde tudo parecia estar dando errado, um galo pareceu natural. mas hoje é outro dia. e as coisas parecem estar dando certo. e eu vou conseguir ajeitar minhas coisas. e me organizar. e ser feliz...

6.7.05

sabe quando a vontade é de não ir pro trabalho? aliás, de não sair de casa? eu ando assim. meleca. e nem tenho razão pra isso.
ando meio ansiosa. pior que as coisas estão razoavelmente bem na minha vida. de repente a ansiedade é por isso. não tô acostumadao, fico esperando a rasteira. eu quero outro trabalho, não sei até quando eu aguento sem pedir pra sair daqui, isso deve contribuir pra tal ansiedade também...
A-DO-REI esse spam que tiago reproduziu n blog dele...

5.7.05