explica-se... na família, muito morena, nasce a loirinha aqui. meu avô olha, olha... e solta essa, nasci branca por cruza, algo deveria explicar...
aqui apenas os fatos são inventados
o essencial da arte é exprimir;
o que se exprime não interessa
fernando pessoa
28.11.03
27.11.03
ontem apresentei um trabalho na pós, um seminário. confesso que meus 27 anos não são o suficiente preu conseguir falar em público sem ter uma crise de nervos. suo, quase surto... mas a professora gostou, disse que estava muito boa minha apresentação. bom, espero que sim, já que não tenho nada ainda pro trabalho final dela...
26.11.03
hoje fui consertar meu celular. ele tava com um piti que fazia sumir a campainha dele. a moça disse preu esperar, que era coisa de 20 minutos. esperei mais de hora. inda bem que pedi pra ligar pro trabalho, ams mesmo assim... muito chato. o que era pra ser rapidinho acabou me fazendo chegar horas atrasada...
25.11.03
ontem vi um pedaço desse documentário na tv... valeu a pena. muito bom. fala sobre o implante coclear, que é feito para que os surdos possam ouvir. e sobre o impacto disso na cultura dos surdos americanos...
24.11.03
21.11.03
quarta feira de noite eu levei o maior susto da minha vida.
saí da pós e tinha cismado de tomar um chopp. cismado, acontece. algumas meninas toparam, e tavam indo de carro. peguei carona com uma delas, que insistiu mesmo depois de eu ter dito que ia a pé, sem problemas...
no caminho, um engarrafamento que fez demorarmos horas pra andar dois quarteirões. tudo parado. tudo.
vimos uns molequessaindo de uma kombi, e as meninas acharam eles com uma cara esquisita. eu nem pensei tanto, mas...
10 minutos depois, eles voltaram. de arma na mão, assaltando todos os carros do engarrafamento, um por um. o cara do carro do lado sumiu, a menina que dirigia rezava algo que eu nunca tinha ouvido (algo que tornava ela invisível a todo mal) a outra carona não parava de pegar as coisas, pra entregar tudo, segundo ela... eu nunca fiquei tão nervosa. tremia. de repente, quando a arma já estava apontada pra minha amiga, os caras fugiram. um moleque do carro atrás da gente foi no batalhão (sim, essa cena foi na frente do batalhão do leblon) e chamou os policiais... um alívio enorme que eu senti.
não consegui ficar só 15 minutos no baixo. fiquei por lá. de mesa em mesa, rodando, falando com as pessoas. fumei meio maço, coisa que não fazia faz tempo... depois, pra fechar com chave de ouro, liguei pra s. me buscar. s. foi bonzinho e foi. nada aconteceu, mas foi bom não ter de ir pra casa sozinha...
saí da pós e tinha cismado de tomar um chopp. cismado, acontece. algumas meninas toparam, e tavam indo de carro. peguei carona com uma delas, que insistiu mesmo depois de eu ter dito que ia a pé, sem problemas...
no caminho, um engarrafamento que fez demorarmos horas pra andar dois quarteirões. tudo parado. tudo.
vimos uns molequessaindo de uma kombi, e as meninas acharam eles com uma cara esquisita. eu nem pensei tanto, mas...
10 minutos depois, eles voltaram. de arma na mão, assaltando todos os carros do engarrafamento, um por um. o cara do carro do lado sumiu, a menina que dirigia rezava algo que eu nunca tinha ouvido (algo que tornava ela invisível a todo mal) a outra carona não parava de pegar as coisas, pra entregar tudo, segundo ela... eu nunca fiquei tão nervosa. tremia. de repente, quando a arma já estava apontada pra minha amiga, os caras fugiram. um moleque do carro atrás da gente foi no batalhão (sim, essa cena foi na frente do batalhão do leblon) e chamou os policiais... um alívio enorme que eu senti.
não consegui ficar só 15 minutos no baixo. fiquei por lá. de mesa em mesa, rodando, falando com as pessoas. fumei meio maço, coisa que não fazia faz tempo... depois, pra fechar com chave de ouro, liguei pra s. me buscar. s. foi bonzinho e foi. nada aconteceu, mas foi bom não ter de ir pra casa sozinha...
19.11.03
Luz do Sol
Caetano Veloso
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha em graça
Em vida em força em luz
Céu azul
Que vem até onde os pés
Tocam ne terra
E a terra inspira
E exala seus azuis
Reza, reza o rio
Córrego para o rio
O rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória da vida
Lus do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha em graça
Em vida em força em luz
Caetano Veloso
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha em graça
Em vida em força em luz
Céu azul
Que vem até onde os pés
Tocam ne terra
E a terra inspira
E exala seus azuis
Reza, reza o rio
Córrego para o rio
O rio pro mar
Reza correnteza
Roça a beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão
Essa delicadeza
A coisa mais querida
A glória da vida
Lus do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha em graça
Em vida em força em luz
18.11.03
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21-10-1935
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21-10-1935
17.11.03
depois da feijoada, fui pra casa, tomei banho, e saí com meu mais novo anjo da guarda. bom chopp, bom papo... acho que ficava ali mais tempo, mas tinha um aniversário pra ir e fui...
fui a primeira a chegar, o que me valeu a deferência do primeiro pedaço de bolo!!! fiquei sentada a maior parte do tempo, papeando com minhas amiguinahs. muito divertido, definitivamente... e bebi além da conta de novo. e cheguei em casa as 5 dessa vez. e acordei as 8, sim 3 horas depois, pra levar minha cã pra cruzar. ixpetáculo de manhã.
fui a primeira a chegar, o que me valeu a deferência do primeiro pedaço de bolo!!! fiquei sentada a maior parte do tempo, papeando com minhas amiguinahs. muito divertido, definitivamente... e bebi além da conta de novo. e cheguei em casa as 5 dessa vez. e acordei as 8, sim 3 horas depois, pra levar minha cã pra cruzar. ixpetáculo de manhã.
sexta, acabei indo com meu irmão na festa. muito divertido encontrar tanta gente. inda mais com a quantidade de cerveja que bebi e cigarros que fumei. amigo haroldinho me acompanhou nas brincadeiras, e ficou tão bêbado que me ligou ao chegar em casa, as 5. inda bem que eu ainda estava na festa, com um anjo da guarda que esbarrei por lá.
dancei até gastar a sapatilha, o que quer que estivesse tocando... tem umas fotos que um amiguinho tirou e jura que vai me mandar por mail...
cheguei em casa as 6 e meia. feliz que nem pinto no lixo. acordei cedo pra feijoada na vó. nem sei como tava de pé...
dancei até gastar a sapatilha, o que quer que estivesse tocando... tem umas fotos que um amiguinho tirou e jura que vai me mandar por mail...
cheguei em casa as 6 e meia. feliz que nem pinto no lixo. acordei cedo pra feijoada na vó. nem sei como tava de pé...
14.11.03
ontem fiz as patinhas. pintei de dourado, que eu tava inspirada. e me depilei, que festa é lugar pra se ir arrumadinha... agora, a roupa que eu tinha pensado em ir depois do surto vai ter de ficar pra próxima. que calça branca de algodão fininho nesse tempo vai ficar um pouco marrom demais pro meu gosto, inda mais em festa na esdi...
13.11.03
ontem saí de novo. bg básico dessa vez. tão mais em conta... e encontrei uma amiga que não via faz muito tempo, que me parou pra avisar que está solteira e de volta na night... quer sair, que não é do feitio dela ficar parada chorando pitangas. verdade. ela nunca foi disso. mas eu também não era, fazer o que? enfim, prometi sair com ela essa semana...
12.11.03
Paragem
Dante Milano
Só
Com os meus bois,
Os meus bois que mugem e comem o chão,
Os meus bois parados,
De olhos parados,
Chorando,
Olhando...
O boi da minha solidão,
O boi da minha tristeza,
O boi do meu cansaço,
O boi da minha humilhação.
E esta calma, esta canga, esta obediência.
Dante Milano
Só
Com os meus bois,
Os meus bois que mugem e comem o chão,
Os meus bois parados,
De olhos parados,
Chorando,
Olhando...
O boi da minha solidão,
O boi da minha tristeza,
O boi do meu cansaço,
O boi da minha humilhação.
E esta calma, esta canga, esta obediência.
eu tive um sonho esquisitíssimo, que eu parava no meio da são clemente embrulhada só numa toalha (linda minha toalha, azul cheguei...), querendo ir pra festa na esdi. ixpetáculo. acordei e separei uma roupa pra ir na festa. eu sei que é só sexta, mas resolvi que não quero sonhar com isso duas vezes...
11.11.03
vem cá, o homem mata, esfola, trafica. como consequencia, vai preso. depois, ainda me usam uma entrevista dele no fantástico reclamando. é isso mesmo? é ruim ficar preso? jura? achei que eram fperias pagas, meu deus.
pior é que deve ter gente dando atenção a isso. ninguém para pra pensar. o cara está sendo punido. e a punição inclui não falar com gentes. e passar o dia trancado, sem fazer nada. é pra ele pirar. ele não vai sair dali reformado, não é um ladrão de galinhas... juro que fiquei passada vendo ele reclamar. posso reclamar também? das grades nos prédios, das pessoas com medo, de já ter passado no meio de perseguição policial, de ter que conviver com uma violência que ele ajudou a instaurar na minha cidade.
pior é que deve ter gente dando atenção a isso. ninguém para pra pensar. o cara está sendo punido. e a punição inclui não falar com gentes. e passar o dia trancado, sem fazer nada. é pra ele pirar. ele não vai sair dali reformado, não é um ladrão de galinhas... juro que fiquei passada vendo ele reclamar. posso reclamar também? das grades nos prédios, das pessoas com medo, de já ter passado no meio de perseguição policial, de ter que conviver com uma violência que ele ajudou a instaurar na minha cidade.
eu sou péssima com nomes. quer dizer, eu decoro eles, mas não associo aos seus donos. agora estou com um problema seríssimo na pós. fizemos um grupo pelo yahoo, para discutir os assuntos. várias pessoas me mandaram sugestão de bibliografia prum trabalho. e quem disse que eu sei quem são? pior que eu percebi que todo mundo já decorou meu nome. eu sei que é abuso depois de dois semestres eu só saber o nome de metade da turma, eu sei... mas eu não consigo!! vou tirar fotos e por legendas...
10.11.03
eu ando confusa. que nem homem em filme clichê... não sei o que faço com meus sentimentos. não sei nem direito o que ando sentindo. meu analista não tem ajudado muito nisso.
verdade que tenho sentido paz, e tenho conseguido trabalhar e estudar, mas sinto falta de alguma coisa, ainda não consigo me sentir 100% feliz, sei lá...
verdade que tenho sentido paz, e tenho conseguido trabalhar e estudar, mas sinto falta de alguma coisa, ainda não consigo me sentir 100% feliz, sei lá...
7.11.03
a luana piovani é uma besta. linda, mas uma besta. que ela fuma maconha, grandes novidades. ninguém precisava de esforço pra adivinhar isso. mas falar na revista, ainda por cima que arranja o que quiser na hora que quiser, e essa seria uma justificativa pra não legalizar (? juro que essa foi difícil preu entender?) foi complicado.
e ela tá sendo investigada. bobagem, desnecessário também. como diz o motorista daqui, será que os policiais um dia vão parar de perder tempo com essas bobagens? mas faz sentido na cabeça de muita gente.
agora, me diz pra que ela tem de falar que as declarações foram mal compreendidas? pra se enrolar ainda mais? que nem quando disse que tinha traído o tchutchuco do rodrigo santoro por falha de caráter... ela assume umas coisas muito desnecessárias essa menina. devia tentar ficar caladinha vez em quando...
e ela tá sendo investigada. bobagem, desnecessário também. como diz o motorista daqui, será que os policiais um dia vão parar de perder tempo com essas bobagens? mas faz sentido na cabeça de muita gente.
agora, me diz pra que ela tem de falar que as declarações foram mal compreendidas? pra se enrolar ainda mais? que nem quando disse que tinha traído o tchutchuco do rodrigo santoro por falha de caráter... ela assume umas coisas muito desnecessárias essa menina. devia tentar ficar caladinha vez em quando...
não fui ao maracanã.
mas liguei pro amigo pra saber quanto tava o jogo no intervalo. atendeu alguém que eu não conhecia. não entendi nada. ele explica:
- s. esqueceu o celular aqui no meu taxi. você pode avisar ele?
- aviso, claro... (eu não tava entendendo, mas...)
- pensando melhor, onde você está? eu entrego o celular pra você.
falei onde eu tava. ele foi lá e entregou o celular. agora eu tenho não um, mas dois aparelhos na minha bolsa!!!
depois, já de banho tomado em casa, me liga s. pro próprio celular.
- você guardou meu celular, não foi?
- foi, s...
- você não imagina minha noite. perdi o celular. o atlético perdeu (confesso que essa eu aodrei, o jogo era contra o flamengo). e, pra fechar a noite com chave de ouro, o taxi que eu voltei pra casa pegou fogo.
mandei ele se benzer. e dormir. hoje eu devolvo o celular. mas depois daquilo tudo, achei melhor pra ele não sair de casa de novo...
mas liguei pro amigo pra saber quanto tava o jogo no intervalo. atendeu alguém que eu não conhecia. não entendi nada. ele explica:
- s. esqueceu o celular aqui no meu taxi. você pode avisar ele?
- aviso, claro... (eu não tava entendendo, mas...)
- pensando melhor, onde você está? eu entrego o celular pra você.
falei onde eu tava. ele foi lá e entregou o celular. agora eu tenho não um, mas dois aparelhos na minha bolsa!!!
depois, já de banho tomado em casa, me liga s. pro próprio celular.
- você guardou meu celular, não foi?
- foi, s...
- você não imagina minha noite. perdi o celular. o atlético perdeu (confesso que essa eu aodrei, o jogo era contra o flamengo). e, pra fechar a noite com chave de ouro, o taxi que eu voltei pra casa pegou fogo.
mandei ele se benzer. e dormir. hoje eu devolvo o celular. mas depois daquilo tudo, achei melhor pra ele não sair de casa de novo...
6.11.03
5.11.03
Nine out of ten
Caetano Veloso
I walk down Portobello road to the sound of reggae
I’m alive
The age of gold, yes the age of old
The age of gold
The age of music is past
I hear them talk as I walk yes I hear them talk
I hear they say
"Expect the final blast"
I walk down Portobello road to the sound of reggae
I’m alive
I’m alive, vivo muito vivo feel the sound of music
Banging in my belly
Know that one day I must die
I’m alive
And I know that one day I must die
I’m alive
Yes I know that one day I must die
I’m alive vivo muito vivo
In the eletric cinema or on the telly
Nine out of ten movie stars make me cry
I’m alive
And nine out of ten movie stars make me cry
I’m alive
Caetano Veloso
I walk down Portobello road to the sound of reggae
I’m alive
The age of gold, yes the age of old
The age of gold
The age of music is past
I hear them talk as I walk yes I hear them talk
I hear they say
"Expect the final blast"
I walk down Portobello road to the sound of reggae
I’m alive
I’m alive, vivo muito vivo feel the sound of music
Banging in my belly
Know that one day I must die
I’m alive
And I know that one day I must die
I’m alive
Yes I know that one day I must die
I’m alive vivo muito vivo
In the eletric cinema or on the telly
Nine out of ten movie stars make me cry
I’m alive
And nine out of ten movie stars make me cry
I’m alive
O que será (À flor da pele)
Chico Buarque/1976
Para o filme Dona Flor e seus dois maridos de Bruno Barreto
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
Chico Buarque/1976
Para o filme Dona Flor e seus dois maridos de Bruno Barreto
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
4.11.03
a rachel de queiroz morreu. confesso, nunca fui a maior fã, mas ela era amiga do meu avô. e minha vó morria de ciúmes dela. é esquisito falar isso, mas... minha vó não tinha ciúmes de mais ninguém, mas se alguém mencionava a rachel, ela quase surtava. agora, a gente vai ter de avisar ela antes de ela ver no jornal. que nesse ciúmes sempre teve muito de admiração pela cearensezinha...
3.11.03
Oração da Paz
atribuida a São Francisco de Assis
Ó Senhor !
Faze de mim um instrumento da Tua Paz;
Onde há ódio, faze que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a União;
Onde há dúvidas, que eu leve a Fé;
Onde há erros, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz !
Ó Mestre ! Faze que eu procure menos
ser consolado, do que consolar;
Ser compreendido, do que compreender;
Ser amado, do que amar...
Porquanto:
É dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
É morrendo, que se vive para a Vida Eterna
Tradução de Manuel Bandeira
atribuida a São Francisco de Assis
Ó Senhor !
Faze de mim um instrumento da Tua Paz;
Onde há ódio, faze que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a União;
Onde há dúvidas, que eu leve a Fé;
Onde há erros, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz !
Ó Mestre ! Faze que eu procure menos
ser consolado, do que consolar;
Ser compreendido, do que compreender;
Ser amado, do que amar...
Porquanto:
É dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
É morrendo, que se vive para a Vida Eterna
Tradução de Manuel Bandeira
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