13.7.05

antes que se desse conta, gustavo estava de avental (meu deus, de avental) cortando cebolas. pra que ele tinha falado que gostava de pão de cebola, deus meu. luiza já estava no telefone. chamou só uma meia dúzia de 15 pessoas, mais ou menos todos que já estavam acordados àquela hora de sábado. todo mundo avisado, ela voltou para a cozinha.
- cortou a cebola?
- cortei, claro. ia perguntar em que mais eu podia ajudar...
- senta, fica lendo. o resto eu faço.
gustavo ensaiou um protesto. mas era óbvio demais que a vontade dele era demorar mais um pouco para acordar. com isso, luiza enfiou a mão na massa. acabou de fazer o pão de cebola, panquecas, waffles e mais o que foi lhe dando na telha. quando cansou, pediu pra gustavo ver a porta e entrou no banho.
fernanda, como sempre, foi a primeira a chegar. chegou com goma e queijo de coalho, para fazer tapioca. o coco vinha depois, com lia. paula levou só o pandeiro. marcos, o violão. e assim, cada um levando um pedaço, a festa começou na casa. gustavo ia se acostumando aos poucos com aquele estilo meio alegria da festa de luiza. era estranho pra ele alguém estar sempre assim, cercado de gente...

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