explica-se... na família, muito morena, nasce a loirinha aqui. meu avô olha, olha... e solta essa, nasci branca por cruza, algo deveria explicar...
aqui apenas os fatos são inventados
o essencial da arte é exprimir;
o que se exprime não interessa
fernando pessoa
30.4.04
29.4.04
eu ando discutindo muito comigo mesma. ontem , na análise, eu disse que ia tentar aproveitar o momento. que ia me esforçar pra não ver defeito onde não existe. mas tem sido meio complicado. na minha cabeça as coisas não estão assim, tão lineares. minha lógica está dando curvas, e eu acho que precisava de um mundo mais simples...
28.4.04
deu no tutty:
Sortudo
Paulo Maluf deve estar morrendo de inveja: Celso Pitta conseguiu liminar na Justiça para não ter compromisso com a verdade.
Sortudo
Paulo Maluf deve estar morrendo de inveja: Celso Pitta conseguiu liminar na Justiça para não ter compromisso com a verdade.
26.4.04
BALADA DO LOUCO
Arnaldo Batista e Rita Lee
Intérprete: Ney Matogrosso
Dizem que sou louco
Por pensar assim
Se eu sou muito louco
Por eu ser feliz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos
Sou Alain Delon
Se eles são famosos
Sou Napoleão
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu já estou no céu
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Sim, sou muito louco
Não vou me curar
Já não sou o único
Que encontrou a paz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz... Eu sou feliz
Arnaldo Batista e Rita Lee
Intérprete: Ney Matogrosso
Dizem que sou louco
Por pensar assim
Se eu sou muito louco
Por eu ser feliz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos
Sou Alain Delon
Se eles são famosos
Sou Napoleão
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu já estou no céu
Mais louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Sim, sou muito louco
Não vou me curar
Já não sou o único
Que encontrou a paz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz... Eu sou feliz
25.4.04
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.
22.4.04
20.4.04
parecia uma lata desardinha. juro. o motorista só deixava gente entrar. mas não cabia mais. o calor era insuportável. eram 8 da manhã. isso pra ninguém vir falar na minha cara que na zona sul os ônibus são sempre ótimos. não são. depende de onde na zona sul você mora. uma mulher mexeu que nem em japeri o ônibus era tão ruim. aparentemente ela iria para lá depois. eu já falei que eu tava cheia de tralha? cheguei enjoada no dentista, porque como ia muito cheio, também ia muito devagar. zumbia. inferno. ainda estava indo ao dentista. tá, era fazer um molde, que eu consegui rachar meu mordedor. mas ela achou um buraco, no último dente. nada demai, é uma obturação que caiu a meses. e eu avisei ela. mas ela ainda não tinha enxergado. e me deu uma bronca hoje, porque echa que eu roí meu dente. ixpetáculo. pôs um curativo. como eu roí realmente a obturação que tava lá, já roí o curativo. e como eu sou meio histérica, sinto o dente doer. depois de uma manhã dessas, tô achando a tarde de trabalho ótima.
19.4.04
o site brasil sem armas tá fazendo um referendo digital, pra dar força ao movimento... quem concordar, é só passar por lá...
arrumei meu quarto no sábado. comentei com duas amigas. pra mostrar a confiança que elas tem em mim, uma disse preu fotografar e mandar pra ela por mail, a outra disse que devia estar entrável agora (nada disso. está um brinco. arquivei os papéis velhos, joguei fora os muito velhos, arrumei os novos, separei roupas pra doar...). agora, a pergunta, será que sou tão desarrumada assim pra não merecer a confiança nem das minhas mehores amigas?
16.4.04
apresentei o trabalho. a aula foi um caos. sugeri pra professora uma discussão mais ampla, porque os textos eram muito complexos. a discussão virou bate boca. um menino quis dizer que não está no dna brasileiro artes. só futebol. eu me segurei e saí da sala. que eu ia responder pra ele que ele era inclusive a bola... fico passada. uma menina falou que arte é elitista em qualquer lugar. cacilda. ela não foi ver o keith haring no ccbb? sem ir muito longe. o cara era morador de rua. o vick muniz nunca teve muita grana. arte pode ser popular, sim, pode ser feita pelo povo sim. os arquitetos começaram a discutir eu gosto eu não gosto. queria ver se eu resolvesse falar o mesmo dos queridinhos deles. olhar pro frank loyd wright e dizer que gosto, sem dizer porque. eles iam ficar passados. pior. se eu falasse tudo que penso do lúcio costa. acho que morriam do coração. dá pra entender que numa pós graduação o valor não é julgamento de gosto? dá pra entender que arte tem um lado técnico? dá ra saber que existem questões discutidas num quadro, além da parte formal? claro que não num cezanne, a discussão dele era a forma, mas num modernista brasileiro a discussão era o brasil, não a forma!!!
tô aqui desabafando e falando demais. chega.
tô aqui desabafando e falando demais. chega.
interessante. ontem eu ouvi o motorista do ônibus e um passageiro falarem que estava acontecendo algo no jardim botânico. mas não vi nada. achei que era axagero, afinal o passageiro que falava isso era meio doidinho, não muito confiável, como o próprio motorista falou. hoje, leio no jornal que era verdade. quer dizer, passei pelo meio da confusão e nem vi nada. devo estar atingindo níveis estratosféricos de desligamento...
15.4.04
hoje é aniversário de angélica. eu ia esquecendo de por aqui. tá parecendo coluna social, mas fazer o que?
14.4.04
ontem matei aula. fui no puxando conversa. era irresistível. e valeu a pena. fui até apresentada ao xangô, o que me deixou profundamente emocionada, com um sorriso bobo por horas. dancei, e ouvi as estórias do monarco, que são boas. adoro ouvir as estorinhas do pessoal mais velho do samba. eu era rata do puxando conversa, achava uma pena ter terminado. agora posso ficar feliz de novo...
hoje nina faz anos. ela não gosta muito da idéia, mas eu, como sou fã da minha amiga, dou os parabéns... e desejo, de verdade, muita coisa boa pra ela...
13.4.04
uma colega do curso decidiu não ir à aula por causa da violência. bom isso... não renuncio à nada por conta de violência. moro no rio, sei como é. tenho pena, mas sei como é. já passei por tiroteio na brasil, já voltei a pé pra casa por que os ônibus tinham medo de subir a rua das laranjeiras. justo a rua das laranjeiras, que parece tão bucólica. mas não me rendo. ainda pego o 570 pra sair da faculdade. ainda saio de noite. e pretendo continuar assim.
12.4.04
eu estou furiosa, indignada, com a tal idéia do muro. preconceito tem limite. sempre me orgulhei de morar numa cidade sem guetos definidos. agora querem defini-los. e ter de concordar com o cesar maia me dói profundamente... mas pelo que vi nos comentários do jornal, há quem concorde com isso. como assim? ainda estou passada.
eu podia fazer um post de acordo com como eu tô me sentindo. mas me prometi não fazer. porque a vida continua. e ela pode ser muito interessante, muito prazerosa. e o flamengo ganhou. e eu até ganhei um ovo de páscoa, e até consegui sair, apesar de no momento doer tanto as costelas por conta do tal músculo estendido que eu nem consigo usar um sutien... a vida continua, graças a deus. e eu sinto isso o tempo todo...
8.4.04
eu acho que realmente a quaresma não é pra ser uma época simples na minha vida... ontem ainda quase que vi uma amiga sair no tapa com o professor porque se sentiu ofendida por algum comentário do professor quanto a um arquiteto ser judeu. o cara só quis dizer que ele não traz consigo a bagagem de um católico na hora de fazer uma igreja. quis falar que as sinagogas são mais ascéticas. o professor não quis dizer que ele era ruim por ser judeu...
a semana aqui foi uma zona, como azeitona da empada. uma menina saiu, causando o caos generalizado. todo mundo teve trabalho dobrado.
agora, pra melhorar meu dia, discutem ao meu lado se judeus mataram ou não jesus. ai cacilda. eu nem entro no mérito do filme, que continuo não indo ver. não apoio fundamentalistas, sejam eles muçulmanos, judeus, protestantes ou católicos. não interessa. eu não vivo numa época histórica condizente com isso...
agora, pra melhorar meu dia, discutem ao meu lado se judeus mataram ou não jesus. ai cacilda. eu nem entro no mérito do filme, que continuo não indo ver. não apoio fundamentalistas, sejam eles muçulmanos, judeus, protestantes ou católicos. não interessa. eu não vivo numa época histórica condizente com isso...
6.4.04
A cidade ideal
Enriquez - Bardotti - Chico Buarque/1977
Para o musical infantil Os Saltimbancos
Cachorro:
A cidade ideal dum cachorro
Tem um poste por metro quadrado
Não tem carro, não corro, não morro
E também nunca fico apertado
Galinha:
A cidade ideal da galinha
Tem as ruas cheias de minhoca
A barriga fica tão quentinha
Que transforma o milho em pipoca
Crianças:
Atenção porque nesta cidade
Corre-se a toda velocidade
E atenção que o negócio está preto
Restaurante assando galeto
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
Fossem somente crianças
Gata:
A cidade ideal de uma gata
É um prato de tripa fresquinha
Tem sardinha num bonde de lata
Tem alcatra no final da linha
Jumento:
Jumento é velho, velho e sabido
E por isso já está prevenido
A cidade é uma estranha senhora
Que hoje sorri e amanhã te devora
Crianças:
Atenção que o jumento é sabido
É melhor ficar bem prevenido
E olha, gata, que a tua pelica
Vai virar uma bela cuíca
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
As senhoras e os senhores
E os guardas e os inspetores
Fossem somente crianças
Enriquez - Bardotti - Chico Buarque/1977
Para o musical infantil Os Saltimbancos
Cachorro:
A cidade ideal dum cachorro
Tem um poste por metro quadrado
Não tem carro, não corro, não morro
E também nunca fico apertado
Galinha:
A cidade ideal da galinha
Tem as ruas cheias de minhoca
A barriga fica tão quentinha
Que transforma o milho em pipoca
Crianças:
Atenção porque nesta cidade
Corre-se a toda velocidade
E atenção que o negócio está preto
Restaurante assando galeto
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
Fossem somente crianças
Gata:
A cidade ideal de uma gata
É um prato de tripa fresquinha
Tem sardinha num bonde de lata
Tem alcatra no final da linha
Jumento:
Jumento é velho, velho e sabido
E por isso já está prevenido
A cidade é uma estranha senhora
Que hoje sorri e amanhã te devora
Crianças:
Atenção que o jumento é sabido
É melhor ficar bem prevenido
E olha, gata, que a tua pelica
Vai virar uma bela cuíca
Todos:
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
E os pintores e os vendedores
As senhoras e os senhores
E os guardas e os inspetores
Fossem somente crianças
sabe a fita do waldomiro? disseram por aí que um surdo teria lido os lábios, nas partes mais confusas do diálogo, que nós não entendemos. ligaram pra cá do jornal pedindo o contato do surdo. descoberta fenomenal: o surdo disse que realmente foi procurado, mas que é absolutamente impossível de se saber o que é falado. quer dizer, sabe o diálogo dele com o cachoeira? não foi bem do jeito que a gente leu...
5.4.04
e o machismo é tão pernicioso que minha amiga acha que os pais não tratam ela e o irmão de formas diferentes, mas acha que ela é diferente dos pais. o que faz com que o irmão tenha dito a pérola do machismo: se a mulher não é namorada firme deveria desaparecer depois da transa, em outras palavras, melhor ele continuar atrás de profissionais... você paga, elas desaparecem. pior. ela não percebe como machista, acha que é normal um homem pensar assim, porque homens e mulheres são diferentes... eu, como sou romântica, acho que é machismo. e que homens e mulheres podem pensar bem parecido...
2.4.04
adorei esse site. pra quem gosta de cultura brasileira, é prato cheio. tem cada cordel delicioso. dicionário, jogos infantis... pra passar a tarde.
uma amiga me disse que eu sou depre vez em quando. verdade. mas tenho a declarar a meu favor que isso é um problema de personagem. meu personagem escrito é muito mais depre que meu personagem ao vivo. aprendi lendo poesia que o papel, que a escrita pode e deve ter função de desabafo, de exorcizar demônios. aqui é meu espaço pra pensar, pra por pra fora, pra falar do que poderia ter sido e não foi... não faço disso um hábito pra fora daqui. pelo menos me esforço para não. assim, passo impressões por vezes erradas. aliás, minha habilidade de criar personagens para mim mesma tem me aborrecido um pouco. acho que preciso encarar isso de frente na análise. deixar de arrudear e perceber que eu sou uma só. contraditória, errada, ams uma só. e não posso sair por aí me dividindo...
eu não ia por uma música em francês. acho que me faz parecer mais metida a besta do que nunca. mas brel é brel. e eu amo as letras dele. e a sonoridade das letras. tem de ser em francês portanto. mas, pra quem quer um pouco de tradução, o refrão diz que a gente nunca esquece nada. a gente se habitua, e é tudo. uma tradução meio canhestra, mas...
eu ando dispersa nas aulas. demais da conta. o pior é que os professores em geral olham pra minha cara. ontem, eu com a maior cara de paisagem (deve ser isso. a aula era sobre os pintores de paisagem do sec XIX), a professora termina a frase, olha pra mim e pergunta se eu concordo. não tinha idéia do assunto, só concordei. eu tinha desligado depois que uma menina começou a falar que a conclusão do que a professora tinha falado era contrária a que ela tinha insistido durante duas horas de aula.
1.4.04
On n'oublie rien
J. Brel/G. Jouannest 1961
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni ces départs ni ces navires
Ni ces voyages qui nous chavirent
De paysages en paysages
Et de visages en visages
Ni tous ces ports ni tous ces bars
Ni tous ces attrape-cafard
Où l'on attend le matin gris
Au cinéma de son whisky
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni ces jamais ni ces toujours
Ni ces je t'aime ni ces amours
Que l'on poursuit à travers cœurs
De gris en gris de pleurs en pleurs
Ni ces bras blancs d'une seule nuit
Collier de femme pour notre ennui
Que l'on dénoue au petit jour
Par des promesses de retour
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni même ce temps où j'aurais fait
Mille chansons de mes regrets
Ni même ce temps où mes souvenirs
Prendront mes rides pour un sourire
Ni ce grand lit où mes remords
Ont rendez-vous avec la mort
Ni ce grand lit que je souhaite
A certains jours comme une fête
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
J. Brel/G. Jouannest 1961
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni ces départs ni ces navires
Ni ces voyages qui nous chavirent
De paysages en paysages
Et de visages en visages
Ni tous ces ports ni tous ces bars
Ni tous ces attrape-cafard
Où l'on attend le matin gris
Au cinéma de son whisky
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni ces jamais ni ces toujours
Ni ces je t'aime ni ces amours
Que l'on poursuit à travers cœurs
De gris en gris de pleurs en pleurs
Ni ces bras blancs d'une seule nuit
Collier de femme pour notre ennui
Que l'on dénoue au petit jour
Par des promesses de retour
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Ni même ce temps où j'aurais fait
Mille chansons de mes regrets
Ni même ce temps où mes souvenirs
Prendront mes rides pour un sourire
Ni ce grand lit où mes remords
Ont rendez-vous avec la mort
Ni ce grand lit que je souhaite
A certains jours comme une fête
Ni tout cela ni rien au monde
Ne sait pas nous faire oublier
Ne peut pas nous faire oublier
Qu'aussi vrai que la terre est ronde
On n'oublie rien de rien
On n'oublie rien du tout
On n'oublie rien de rien
On s'habitue c'est tout
Primavera
Tim Maia
Composição: Desconhecido
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Que eu quero estar junto a ti
Eu (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Tim Maia
Composição: Desconhecido
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Que eu quero estar junto a ti
Eu (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
eu cheguei ontem a conclusão de que até o final do semestre eu mato um arquiteto. nada contra os indivíduos, mas como classe... na minha turma são uns 15, e só sabem falar em arquitetura, se estiverem juntos... ontem, a aula foi quase um suplício. ainda mais que o assunto era o mesmo da aula de terça...
lá pelas tantas, o professor foi reclamar que o frank gehry é uma puta, porque se vendeu ao sistema, não faz mais arquitetura pela arte. quer me explicar? achei que arquitetura era pra gente morar, andar, usar, não era assim algo tão artístico... depois, isso me põe, provavelmente, na condição de puta, já que estudei design justamente na esperança de que o sistema quisesse me comprar, coisa que infelizmente não aconteceu até hoje...
e ficam contando piadinhas internas. falando os nomes de outros arquitetos, que só eles conhecem, e de detalhes de elementos arquitetônicos que só eles conhecem. quem não é arquiteto? oras, quem não é arquiteto não devia nem estar ali, pelo que eu entendi...
lá pelas tantas, o professor foi reclamar que o frank gehry é uma puta, porque se vendeu ao sistema, não faz mais arquitetura pela arte. quer me explicar? achei que arquitetura era pra gente morar, andar, usar, não era assim algo tão artístico... depois, isso me põe, provavelmente, na condição de puta, já que estudei design justamente na esperança de que o sistema quisesse me comprar, coisa que infelizmente não aconteceu até hoje...
e ficam contando piadinhas internas. falando os nomes de outros arquitetos, que só eles conhecem, e de detalhes de elementos arquitetônicos que só eles conhecem. quem não é arquiteto? oras, quem não é arquiteto não devia nem estar ali, pelo que eu entendi...
ia esquecendo... de sexta pra sábado, fiquei com preguiça de ir pra casa e dormi na minha vó, que era do lado da festa que eu tava.
o quarto de hóspedes no momento é do meu primo, que chegou da áustria faz duas semanas, pra ficar. ele tava viajando, assim sendo, fui dormir no quarto dele mesmo. o quarto tem uma estante de parede a parede, com livros meio velhos, que soltam poeira, segundo ele. ele cobriu os livros. com uma bandeira do flamengo enorme. eu olhei a bandeira e dormi feliz. achei que era bom augúrio, sei lá...
o quarto de hóspedes no momento é do meu primo, que chegou da áustria faz duas semanas, pra ficar. ele tava viajando, assim sendo, fui dormir no quarto dele mesmo. o quarto tem uma estante de parede a parede, com livros meio velhos, que soltam poeira, segundo ele. ele cobriu os livros. com uma bandeira do flamengo enorme. eu olhei a bandeira e dormi feliz. achei que era bom augúrio, sei lá...
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