5.4.05

o papa morreu. confesso, não era nada fã dele. papa mais reaça, é difícil. só se elegessem o ratzinger. mas parece que inquisidores não são lá muito populares... mas fiquei meio triste, sei lá. deve ser meu lado de educação meio católica. lembrei da minha vó. lembrei muito da minha vó. e confesso, achei muito interessante um papa que fazia tanta questão de falar contra a eutanásia pedir pra morrer em casa, sem tubos. ele disse que estava pronto. e tem realmente um semblante pacífico no caixão. e, sei lá, não acho que o reacionarismo dele devesse ser um problema pra quem não é da igreja. acho que ele era, sim, profundamente católico e pio em sua religiosidade. a igreja plonesa ainda é muito ana e os lobos. a brasileira não é tão fechada, pra nós soa errado aquilo. a teologia da libertação, as pastorais, têm muita foça por aqui. e não estavam nas graças dele. minha vó gostava dele. dizia que rezava a missa bem. e ficava aflita com ele morrendo diante dos nossos olhos, aos poucos. mas parece que aceitando cada passo. catolicamente aceitando morrer. e eu não concordo com o jabor, em geral. mas concordei com ele no final da crônica de hoje. nunca gostei do papa. mas me impressiona a capacidade dele de reunir multidões, mesmo após a morte. multidões rezando pela ligação mais perto delas com deus.

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