24.1.08

porque de repente (e graças a deus) não consigo parar de escrever. volto a falar da viagem, que deixou assim marcas em mim. de algum jeito eu voltei diferente. leve. feliz. e precisando fazer algo com tudo isso que me aconteceu. que nem foi tanta coisa, mas foi coisa demais...
os pés conheceram paris. e, felizes com isso, me levaram a roma. o avião chega por cima da catedral de são pedro. de noite, toda iluminada, a praça parece, vista do alto, realmente um lugar onde deus existe. aliás, a itália é um lugar onde soa estranho não acreditar em deus. as igrejas tomam conta da paisagem. e são enormes. de algum jeito, somos todos perto de formigas perante o dono daquela casa. a idéia de museu a céu aberto, por mais que seja um enorme clichê, não sai da nossa cabeça. porque é isso. é esbarrar a cada passo em esculturas e prédios que fazem a história da gente. da tal civilização ocidental. que sei que o brasil também nem é tão ocidental assim. mas eu li sobre aquilo, sabe? como li sobre paris, verdade. mas de alguma forma paris era um romance. roma, a história. e a gente parece que tenta entender como as coisas foram evoluindo, sabe-se lá. e fica maravilhado achando que faz parte. ou que entende. o tempo também parece outro, não sei. só o que percebo é que roma se faz necessário. pra ver tudo. a cor, a água, a idéia de monumentalidade. que antes de ver roma, nada se faz monumental. ou depois de se ver roma, nada antes continua monumental. não sei como falar isso. mas muda tudo. aquilo ali, aquela cidade inteira, aqueles prédios e esculturas, aquilo é monumental. o resto é pequeno, é dia-a-dia...

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