15.8.07

são paulo continua a mesma. o que quer dizer que mudou tanto desde que fui lá em janeiro (ou será fevereiro?). eu gosto daquela cidade. gosto das ruas estreitas que não formam quarteirões perfeitos. e mudam de nome. acho pitoresco mudarem de nome. e delicioso me perder no meio delas. confesso que fico que nem criança seguindo quem quer que finja ao menos saber onde está. gosto de existirem lugares, muitos para se comer sanduiche (tenho 7 anos, nunca repararam? dieta básica é pizza e sanduíche), mesmo sem ninguém ainda ter me perguntado se quero meu hamburguer bem ou mal passado. gosto de andar a esmo na liberdade, de todas as piadas amarelas a respeito disso. e comer na liberdade. na rua, nos pés sujos chineses, nos japas de uma só portinha. gosto de saber que existe uma rua só com vestidos de noiva. mesmo que eu saiba também que, na possibilidade de um dia casar, o vestido não seria de noiva (certezas de infância isso). gosto de saber que posso comer um bauru, uma pizza, um árabe. do serviço de são paulo. bom, fora as comidas, gosto de andar no ibirapuera e saber que existe o mam. de ir na pinacoteca e ser cada vez surpreendida por outra e mais outra exposição. de ver o masp. de ver o itaú cultural. de entrar na galeria ourofino. de.... ai... são paulo não pode parar, nem eu em são paulo. saio com as pernas doídas. um cansaço brutal. precisando de férias das férias. feliz. pensando em voltar. pensando que posso viajar. que preciso estar só. e que são paulo não deixa de ser isso, não? estarmos assim meio sós naquela multidão...

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