explica-se... na família, muito morena, nasce a loirinha aqui. meu avô olha, olha... e solta essa, nasci branca por cruza, algo deveria explicar...
aqui apenas os fatos são inventados
o essencial da arte é exprimir;
o que se exprime não interessa
fernando pessoa
12.2.07
ando irritada. essa mania das gentes de achar que há que se manter segredo sobre tudo. que se souberem, os outros farão força contra. mania de achar que vão por água no nosso chopp. deve ser porque põem água no chopp alheio. eu saio por aí contando o de triste e de feliz que me acontece. o de triste pra poder respirar. que com tristeza demais a gente se asfixia. o de feliz pra poder dividir. que alegria sempre é bom espalhar. de repente eu que tô errada. mas sabe? nem acho. acho bom demais dividir as coisas com os amigos. e conhecidos. e; bem... com a internet, não? sei que nem todos tem blog... mas também não acho que os que tem sejam assim mais propensos a falar. de repente eu que sou linguaruda mesmo. melhor introjetar isso e parar de falar de vez.
29.1.07
28.1.07
acordar. trabalhar. descansar. passear. ter prazer nisso tudo. hoje fui ver little miss sunshine. pequena delícia. ajuda a pensar no tal prazer. prazer mesmo na hora que tudo dá errado. porque tem coisas que dão errado mesmo. e a gente segue. e tendo gente que a gente ama fica tudo muito mais fácil. e vez em quando a gente demora a perceber. que ama. e é amado. enfim, gostei do filme. saí leve. e lembrei de muita coisa boa. e tô pensando ainda. acordar. trabalhar. ser feliz. dormir.
26.1.07
24.1.07
18.1.07
então. dias surreais. ontem chegou ao cúmulo de o porteiro não abrir a porta pra mim. eu, atrasada pra análise, tentando sair e o porteiro querendo que eu esperasse ele descobrir com o morador de sei lá que apartamento se o moço que queria entregar as encomendas não era assim um ladrão. eu insisti e o porteiro acabou abrindo a porta. mas demorou, viu? e eu já tava atrasada. inferno. a analista me deu esporro. ando reclamona demais, parece.
14.1.07
deus quis. deus pôs. deus seja louvado. pensando muito nessa frase. ouvia da boca de minha vó. fazendo de conta que era graça. mas era visível que não, que era estilo de vida. e de repente era isso que eu sentia. no tal sertão. uma não ocidentalidade. sei lá, tô pensando demais, de repente. mas ando tão encucada com isso...
13.1.07
primeiras fotinhas da viagem. do tal do são francisco, claro. o resto vem depois. ainda nem me entendi com esse novo brinquedo. mas vamos tentando...
10.1.07
os dias no rio andam chatos, na verdade. eu queria estar lá. voltamos para brasília no dia seguinte da ida a januária. devagar dessa vez. olhando as cidades que na ida estavam debaixo de chuva. dias sem tv esses dias. esquisito isso pra uma total videota como eu. domingo voltamos pro rio. e eu tô aqui lamentando não estar lá. e me achando meio idiota por isso. mas sei lá. depois desse começo, apesar de alguns percalços, 2007 há de ser interessante. eu tô apostando nisso. que vou conseguir ser feliz até lá...
minha vó nasceu no sertão. não de minas. mas do piauí. e eu achei graça ver tanta coisa ali parecida com o que ela me falava da terra dela. os gibões de couro que ainda se vendem nas lojas mais chiques. a planície enorme. os buritis. o povo campeando na roça. achei graça. tudo tão diferente e tão igual. mas lindo. lindo de me deixar rindo a toa. de me deixar feliz. e de me deixar com pena de sair dali. apesar do desconforto do hotel barato. apesar do medo dos bichos de noite. apesar de reconhecer que folia de reis é meio maçante. eu me senti em casa ali. o que é muito esquisito pra alguém que nunca morou assim tão longe do litoral.
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