então, eu sempre me achei diferente. até aí, todos fomos adolescentes, não? se achar diferente é meio que padrão. eu tentei, como tantos tentam, ser menos diferente. eu era rata de livraria e biblioteca. e tentei ser menos. e não fui muito feliz na tentativa. eu criei meu personagem. e enfim. personagens são só isso. não resistem ao tempo. a sair das páginas de um livro. a existir no mundo. então, o personagem se desfez um dia. e eu estava ali. tão diferente quanto qualquer outro.
explica-se... na família, muito morena, nasce a loirinha aqui. meu avô olha, olha... e solta essa, nasci branca por cruza, algo deveria explicar...
aqui apenas os fatos são inventados
o essencial da arte é exprimir;
o que se exprime não interessa
fernando pessoa
30.12.11
29.12.11
um ano acabou, o outro começa na segunda. nesses dias, a chuva nos joga mais ainda no limbo. e eu aqui, presa no limbo, quero escrever pra sair dele. esse ano não tem viagem. e o blogger não aceita minhas fotos. e fico com essa estrada. porque a estrada, amigos, é o melhor lugar do mundo. ela é o aqui e agora. e só. mais nada.
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